quarta-feira, novembro 12, 2008
segunda-feira, novembro 10, 2008
terça-feira, julho 29, 2008
domingo, julho 27, 2008
sábado, março 22, 2008
"Narrative is the soul of drama" Brecht
This is not a scientific formula but it helps to find the way to the soul and heart of narrative.
segunda-feira, março 17, 2008
T. S. Elliot+ La La La Human Steps+ Tom Waits+ Love= Ecphrasis
La Figlia Che Piange
by TS Elliot
O quam te memorem virgo...
Stand on the highest pavement of the stair-
Lean on a garden urn-
Weave, weave the sunlight in your hair-
Clasp your flowers to you with a pained surprise-
Fling them to the ground and turn
With a fugitive resentment in your eyes:
But weave, weave the sunlight in your hair.
So i would have had him leave,
So i would have had her stand and grieve,
So he would have left
As the soul leaves the body torn and bruised,
As the mind deserts the body it has used.
I should find
Some way incomparably light and deft,
Some way we both should understand,
Simple and faithless as a smile and shake of the hand.
She turned away, but with the autumn weather
Compelled my imagination many days,
Many days and many hours:
Her hair over her arms full of flowers.
And i wonder how they should have been together!
I should have lost a gesture and a pose.
Sometimes these cogitations still amaze
The troubled midnight and the noon's repose.
sábado, março 15, 2008
AROUND THE FIRE...
domingo, janeiro 13, 2008
II Encontro Internacional de Contos de Almada
Janeiro
Sexta 25 às 21h30;
Sábado 26 às 18h00;
Domingo 27 às 21h30.
No seguimento do êxito da I edição deste Encontro realizada no ano passado, entre 25 e 27 de Janeiro o TMA volta a apresentar um Encontro Internacional de Narração Oral, no qual participarão contadores de histórias oriundos de Portugal, Espanha, República dos Camarões e Cuba, organizado em colaboração com o Festival Internacional de Narração Oral de Agüimes (Ilhas Canárias).
O objectivo destes Encontros é, através da narração oral, recuperar o valor da palavra na nossa sociedade, numa altura em que este se encontra posto em causa pela crescente presença dos meios audiovisuais no nosso dia-a-dia.
Durante os três dias em que decorre o certame, os seis contadores de histórias, provenientes de diferentes contextos culturais, procurarão reunir-nos em seu torno para recuperar o prazer antigo de ouvir uma boa história — narrada por quem sabe contá-la como ninguém.
Biografias
Alberto Pérez, natural de Guadalajara, formou-se no Conservatório de Música de Madrid. No ano passado esteve presente no I Encontro realizado no TMA com o espectáculo Alberto Pérez e su orquestra volátil, um espectáculo em que sintetizava numa só voz diferentes classes de ritmos.
António Fontinha nasceu em Lisboa, viveu a infância em Angola e, em 1995, trocou a carreira de actor pela de contador de histórias: a base do seu repertório é o conto de tradição oral portuguesa, que reutiliza desde 1992.
Boniface Ofogo nasceu em Bogondo, uma aldeia perdida no interior da República dos Camarões onde a tradição oral era a única forma de transmissão de conhecimento. Chegou a Espanha em 1988 e desde 1992 dedica-se a contar histórias: uma actividade que iniciou por mero acaso. Apesar do percurso académico que fez em Espanha, a cultura oral, na qual foi educado, continua a ser a pedra de toque do seu trabalho.
Maria Molina (Maricuela) é licenciada em Belas Artes e diplomada em jornalismo e Estudos Superiores de Teatro pela Escola Lecoq, de Paris, tendo efectuado estudos de voz, expressão, dança e clown. Desde 1992 que apresenta, em Espanha e no estrangeiro, espectáculos para crianças e adultos.
Marieta Sánchez, formada no Instituto de Arte de Cuba em 1989, tem desenvolvido uma grande parte da sua actividade artística em Espanha, dividindo-se entre o teatro, a televisão, o cinema e a rádio. Para além de actriz é também bailarina de danças afro-caribenhas e professora de teatro.
Oswaldo Felipe integra o grupo PAI desde 1989: um grupo criado a partir de um movimento de cidadãos que se profissionalizou a partir das experiências tidas com o teatro de rua. O espectáculo que agora traz a Almada já deu mais de quinhentas representações em países como a França, Porto-Rico, Colômbia, Argentina, Venezuela e Brasil.
sábado, janeiro 05, 2008
quarta-feira, janeiro 02, 2008
O Fazedor de Teatro
Dias 4 e 5 de Janeiro 21h30
O Fazedor de Teatro
Autor: Thomas Bernhard
Encenação e dramaturgia: Pedro Malacas
Cenografia: Filipa Freitas e Pedro Malacas
Desenho de luz e sonoplastia: Rui Capitão
Design gráfico: Filipa Freitas
Fotografia: Pedro Malacas
Cabeleireiro: Ilídio Design
Produção executiva: Cláudia do Vale e Marlise Gaspar
Interpretação: António Mortágua, Ana Beirão, Filipa Freitas, Helena Faria,José Geraldo, Marlise Gaspar e Nuno Geraldo.
Co-produção: TEUC / Camaleão 2007
Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Coimbra, DelegaçãoRegional de Cultura do Centro, Reitoria da Universidade de Coimbra, Mafia-Federação Cultural, RUC- Rádio Universidade de Coimbra, Ilídio Design Cabeleireiros e Museu Zoológico da Universidade de Coimbra
Público-alvo: a partir dos 12 anos
Numa parceria inédita em Coimbra entre o teatro universitário e o teatro profissional, o TEUC-Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra e a Camaleão levam à cena uma das peças mais conhecidas de Thomas Bernard(1931-1989), novelista, poeta e dramaturgo austríaco.
"O fazedor de teatro" é uma tragicomédia onde o próprio teatro é paradigma do absurdo da existência humana. Um teatro (leia-se vida) que falha perante as condições exteriores de um mundo adverso mas também perante os fantasmas, a prepotência e as fraquezas dos protagonistas e da própria sociedade.
Sinopse: O actor Bruscon chega com a sua família a uma aldeia na Áustria profunda. Numa sala de baile de uma estalagem decadente vai ter lugar, nessa mesma noite, a representação de uma peça da sua autoria, interpretada por elemesmo, pela sua mulher e pelos seus dois filhos. É um dia de intenso calor, o salão não está pronto, as paredes estão cheias de pó e o chão parece estar em nítida decomposição. Num compartimento vizinho fabrica-se chouriço, os currais à volta emanam odores pestilentos, e para completar toda esta situação não se consegue obter do comandante dos bombeiros a autorização para que se desligue a luz de emergência durante o espectáculo, condição essencial para que este se possa realizar. Face ao silêncio sepulcral da sua mulher, à submissão desiludida da filha e ao diletantismo do seu filho, Bruscon tenta salvaguardar o seu poder e o seu talento. A imagem de um homem arrogante, insuportável, artista clarividente que encena o seu mundo num turbilhão de palavras, uma embriaguês verbal na demanda de uma coerência inatingível. Nesta peça Thomas Bernhard coloca-nos diante de uma Áustria ignorante, desleixada, embrutecida e hipócrita, uma Áustria onde se esqueceram de tirar o retrato de Hitler das paredes das estalagens. Esqueceram-se, simplesmente, e ele por lá fica. O nosso país não é a Áustria, mas a Áustria também não é o nosso país. Que retrato faria Thomas Bernhard do nosso rectângulozinho, seria necessário recorrer de novo ao grotesco? Voltaria ele a colocar o retrato de um ditador no cenário?O que é que vos parece?
Preçário
preço normal -10,00
preço estudante e sénior-8,00preço escolas-3,00
preço família-15,00
preço amigo/a TAGV e protocolo de Teatro TAGV -5,00