O Teatro Académico de Gil Vicente apresenta:
Dias 4 e 5 de Janeiro 21h30
O Fazedor de Teatro
Dias 4 e 5 de Janeiro 21h30
O Fazedor de Teatro
Autor: Thomas Bernhard
Encenação e dramaturgia: Pedro Malacas
Cenografia: Filipa Freitas e Pedro Malacas
Desenho de luz e sonoplastia: Rui Capitão
Design gráfico: Filipa Freitas
Fotografia: Pedro Malacas
Cabeleireiro: Ilídio Design
Produção executiva: Cláudia do Vale e Marlise Gaspar
Interpretação: António Mortágua, Ana Beirão, Filipa Freitas, Helena Faria,José Geraldo, Marlise Gaspar e Nuno Geraldo.
Co-produção: TEUC / Camaleão 2007
Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Coimbra, DelegaçãoRegional de Cultura do Centro, Reitoria da Universidade de Coimbra, Mafia-Federação Cultural, RUC- Rádio Universidade de Coimbra, Ilídio Design Cabeleireiros e Museu Zoológico da Universidade de Coimbra
Público-alvo: a partir dos 12 anos
Numa parceria inédita em Coimbra entre o teatro universitário e o teatro profissional, o TEUC-Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra e a Camaleão levam à cena uma das peças mais conhecidas de Thomas Bernard(1931-1989), novelista, poeta e dramaturgo austríaco.
"O fazedor de teatro" é uma tragicomédia onde o próprio teatro é paradigma do absurdo da existência humana. Um teatro (leia-se vida) que falha perante as condições exteriores de um mundo adverso mas também perante os fantasmas, a prepotência e as fraquezas dos protagonistas e da própria sociedade.
Sinopse: O actor Bruscon chega com a sua família a uma aldeia na Áustria profunda. Numa sala de baile de uma estalagem decadente vai ter lugar, nessa mesma noite, a representação de uma peça da sua autoria, interpretada por elemesmo, pela sua mulher e pelos seus dois filhos. É um dia de intenso calor, o salão não está pronto, as paredes estão cheias de pó e o chão parece estar em nítida decomposição. Num compartimento vizinho fabrica-se chouriço, os currais à volta emanam odores pestilentos, e para completar toda esta situação não se consegue obter do comandante dos bombeiros a autorização para que se desligue a luz de emergência durante o espectáculo, condição essencial para que este se possa realizar. Face ao silêncio sepulcral da sua mulher, à submissão desiludida da filha e ao diletantismo do seu filho, Bruscon tenta salvaguardar o seu poder e o seu talento. A imagem de um homem arrogante, insuportável, artista clarividente que encena o seu mundo num turbilhão de palavras, uma embriaguês verbal na demanda de uma coerência inatingível. Nesta peça Thomas Bernhard coloca-nos diante de uma Áustria ignorante, desleixada, embrutecida e hipócrita, uma Áustria onde se esqueceram de tirar o retrato de Hitler das paredes das estalagens. Esqueceram-se, simplesmente, e ele por lá fica. O nosso país não é a Áustria, mas a Áustria também não é o nosso país. Que retrato faria Thomas Bernhard do nosso rectângulozinho, seria necessário recorrer de novo ao grotesco? Voltaria ele a colocar o retrato de um ditador no cenário?O que é que vos parece?
Preçário
preço normal -10,00
preço estudante e sénior-8,00preço escolas-3,00
preço família-15,00
preço amigo/a TAGV e protocolo de Teatro TAGV -5,00
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